Um livro sobre o lado negro dos Mundiais. As histórias mais incríveis do futebol mundial.
Com prefácio de Paulo Futre.
«Se perderem por quatro golos contra o Brasil, não voltam a ver as vossas famílias.»
Mobutu, ex-presidente do Zaire, dirigido aos jogadores da selecção zairense, Junho de 1974 Mundial de 1974, Gelsenkirchen, Alemanha. O Brasil enfrenta o Zaire e precisa de ganhar pelo maior número de golos para se apurar para a fase seguinte. Minuto 79. O marcador está 3-0 a favor dos brasileiros. Livre direto para o Brasil à entrada da área. Rivelino prepara-se para bater a bola. Ilunga está na barreira do Zaire. O seu colega olha para ele e diz: «Vê se não há qualquer buraco nesta barreira ou vamos todos ter problemas.»
Ao olhar para Rivelino e ouvir estas palavras, Ilunga entrou num estado de desespero, medo e ansiedade. Nessa altura acontece um dos momentos mais insólitos da história dos mundiais de futebol. Ilunga sai da barreira e pontapeia a bola antes que o jogador brasileiro o faça. Levou um cartão amarelo e foi alvo da chacota generalizada. O que ninguém imaginava era que aquele ato ridículo se devia a um jogo de vida ou morte. Literalmente.
Esta história, passada há 40 anos, é uma das muitas que ilustram o lado sombrio do futebol. É desse lado negro, mas também do contraponto heróico que muitas vezes dele emerge, que este livro nos fala, passando em retrospetiva quase um século de Mundiais de futebol. De Sindelar a Hitler, de Eusébio a Salazar, de Sócrates a João Havelange, de Maradona a Romário e Drogba, com passagem pelo «caso Saltillo».
Luís Aguilar nasceu a 23 de Fevereiro de 1982. Começou por estudar Antropologia, mas foi no jornalismo que desenvolveu os seus primeiros trabalhos e o gosto pela literatura.
Publicou Jogo Sujo (2009), a biografia do ex-futebolista Fernando Mendes; o romance Sexo, Morte e Futebol (2010); a biografia de Paulo Futre, El Portugués parte I (2011) e parte II (2012); Correio de Droga (2011), uma história de narcotráfico internacional baseada em relatos verídicos; Jogada Ilegal (2013), sobre os grandes casos de corrupção na FIFA e no futebol internacional; e Jogo de Vida ou Morte (Vogais, 2014), sobre os heróis e os vilões das histórias mais negras dos Mundiais de futebol.
Tem colaborado com diversos órgãos de comunicação, entre os quais se destacam A Bola, Record, Sábado, Playboy, Correio da Manhã, Sol, CM TV, SIC e UOL (Brasil). Trabalha como jornalista, escritor, cronista, apresentador, argumentista e formador de escrita criativa.
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